segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nascente


Tinha suor nas mãos, onde você se escondia
Era tarde e frio lá fora, mas lá dentro, ebulição
Amar era quase crime, mas o silêncio de cúmplice se fazia
E pra cobrir nossos “pecados”, um lençol e escuridão
Podia sentir o cheiro de amor que cobria o lugar
A música contracenando com os gemidos soltos no ar
O eriçar de nossos pêlos ao nos tocar timidamente
As novas sensações, delícias descobertas de repente
Em minha boca a sua, na sua a minha
A deleitar teu corpo, a descobrir-me, a cobrir-te
Sem saber o que iria encontrar, não me fazia de adivinha
No santuário de sua pele, eu era a própria, Afrodite...

07/07/2006

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