domingo, 18 de julho de 2010



O amor, objeto flexível ao longo de toda sua história
Diferente mas sendo o mesmo do que eu e você sente
Pode assumir a forma que você quer
Pequeno grande acrobata ínfimo digno ordinário, como você o quer?
Está à sua disposição de acordo com a sua posição
Quando agitado pode esvair-se completamente
No estado sólido cuidado
Ladrão de sensações
Sendo ferido, vingativo
Querendo pisá-lo em sua forma palpável e granulada
Fique à vontade
Difícil de destruí-lo
Fácil de perdê-lo
Controlador
Sentidor
Simulador
Cínico
Engana ao mais perspicaz
Criança diante de outra criança
Quando chupado
Que delícia
Tem o sabor de azeitona
Adoro os agridoces
Sabores raros
Mas adaptável e possível
Infinito mesmo sofrendo mortes diárias
Adoro quando geme
Fase boa
Quando penetrado
Geme e agoniza
Grita
Diante de qualquer alma pequena.

Alan S.

3 comentários:

  1. Boas vindas
    Com o amor e suas possibilidades
    Começamos bem!

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  2. Alanzito, bravíssimo!!! Eis o primeiro ditirambo à Dionísio, cheio de dúbias conotações hermanêuticas este teu poema, sinestésico como deve ser, chega à falar aos olhos que o contemplam interpelando as linhas, buscando coisas entre elas... o Amor! Um brinde à Baco e outro à Eros! Eis que podemos degustar o rubro sabor que aqui se espreita! Parabéns!

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  3. Bela visão do amor companheiro Alan! Belo texto. Parabéns!!!!

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