
Quero brindar contigo
esta poesia condenada
com bons gramas de ópio
e algumas doses de desgraça.
Vês? A noite nos pertence!
Vamos tornar concreto o nosso ato,
nada de deixar ensaios malditos.
Maldito é o nosso amor.
Somos a personificação dos pesares...
Vai... Deguste, meu bem,
os vermes que restaram
de uma sociedade esquecida
no canto do teu prato.
Sinta o sabor da intolerância
arder em tua língua.
Para quê a esperança
se temos carnificina como sobremesa?
Apague estas velas,
quero despir-te na escuridão;
gosto do teu corpo enegrecido...
Quero ouvir teus gemidos
enquanto viajo em tuas curvas,
quero ver a agilidade de tuas mãos,
quero o néctar consumido.
Sussurres ao penetrar da minha espada.
Entrega-te à volúpia,
dedica-te ao ato
e esquece o coração.
_Rima a concupiscência outra quimera calcinada,
ResponderExcluirseu Poeta Maldito, nobre vagabundo
são por heresias como estas
que foste enviado por Hera
aos confins do mundo!
_Bendita sea Cibele
fui por ela Iniciado
Hoje vago por teus versos
sou leitor embriagado
_Façamos então um brinde
Oferenda ao Deus do trago!
.....e que simples seja o ato e o amor!
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