
A palavra que escrevo
é o meu próprio algoz
me entrega nas entrelinhas
entrelínguas ao leitor
me sacia os devaneios
e então cobra o seu valor
Pede o dobro só pra ouvir
o que te “falo”
e tu não presta
há
tem
são
Não! Tu nunca prestou!
Assim como a palavra
que se disputa
Santa porfia
simula orgasmos no papel
pra pôr na grafia
nele é vital ser infiel
Pra te ver
declamar
Toda semana
Vestes
O silêncio da palavra
E se diz
Puta
Escrita
Santa
Mulher.
é o meu próprio algoz
me entrega nas entrelinhas
entrelínguas ao leitor
me sacia os devaneios
e então cobra o seu valor
Pede o dobro só pra ouvir
o que te “falo”
e tu não presta
há
tem
são
Não! Tu nunca prestou!
Assim como a palavra
que se disputa
Santa porfia
simula orgasmos no papel
pra pôr na grafia
nele é vital ser infiel
Pra te ver
declamar
Toda semana
Vestes
O silêncio da palavra
E se diz
Puta
Escrita
Santa
Mulher.
[Juliano Beck]
santa,santa escrita...que alicia,que é algoz e que sacia...
ResponderExcluirque nos deixa nus,despidos de pudor ...puros na essência...
...só posso dizer que sua poesia me alegra e vicia..me alimenta e inspira....
lindo,juliano...lindoo!!
Assim como a palavra
ResponderExcluirque se disputa
Santa porfia
simula orgasmos no papel
pra pôr na grafia
nele é vital ser infiel
Sem comentáááááários. Nem precisa.
Beijooooooo Juliano!
Mano, melhor texto seu que já li até agora. Adoreiiiiiiiiii, muito criativo, caramba trilegal!!!
ResponderExcluir"Toda semana
ResponderExcluirVestes
O silêncio da palavra
E se diz
Puta
Escrita
Santa
Mulher."
Isso tá foda, Juliano!
Muito bom.
Beijo!
Sigo os teus passos e vou (des)construindo o (des)conhecido...
ResponderExcluirNão sei se presto atenção...
Fico um tanto zonza...
Perdoe-me!
Abraço!
E ainda diz q so tenta escrever!!
ResponderExcluirIncrivel cara! Estou surpresa!!!!!