
Pra ser sincero eu queria acreditar somente no teu eu-lírico, fazer de conta que isso tudo é só Literatura e gozar das interpretações que por ventura me proporcionas... mas tua vida é poetizada além dos traços... Pra ser sincero minha vontade é deitar tua prosa no meu colo e te afagar a nuca enquanto não falo nada... porque eu não sei dizer, só aprendi à cravar meu verso bem fundo no âmago da tua indecência. Pra ser sincero eu tenho fé em ti, ainda que menina enferma que traz nas veias abertas o gosto de todo o ouro e prata de que foi despojada... Se hoje vejo as tuas costas nuas, rememoro com saudade o mar revolto que te delineia ao dorso... e o remorso de não ter ficado mais tempo ao teu lado, cuidando de ti. Pra ser sincero isto me livraria de ter que ir à livraria pra tomar café. E teus pecados de ortografia não se tratam de deriva secular das línguas ou transmissão irregular, mas do escrever nua, as coisas cruas, paridas ao vento. Falo do verbo querer! Queres com veemência o meu substantivo, sem pronomes, tributos ou pena. Pra ser sincero eu não faço mais que simular com denodo a verdade.
Belissimo. Nota 10 mil. pela Cronica versada e rimada, que despejaste pelos Sentimentos
ResponderExcluirPassei aqui lendo. Vim lhe desejar um Tempo Agradável, Harmonioso e com Sabedoria. Nenhuma pessoa indicou-me ou chamou-me aqui. Gostei do que vi e li. Por isso, estou lhe convidando a visitar o meu blog. Muito Simplório por sinal. Mas, dinâmico e autêntico. E se possivel, seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato esperando por você. Se tiveres tuiter, e desejar, é só deixar que agente segue.
Um abraço e fique com DEUS.
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com